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Copom mantém projeção para reajuste de gasolina, gás e telefonia fixa

O Copom (Comitê de Política Monetária), em sua ata da reunião de abril, decidiu manter as projeções de reajuste nos preços da gasolina, do gás de botijão e da telefonia fixa para o acumulado de 2009.

Fonte: InfoMoneyTags: economia

Flávia Furlan Nunes

 O Copom (Comitê de Política Monetária), em sua ata da reunião de abril, decidiu manter as projeções de reajuste nos preços da gasolina, do gás de botijão e da telefonia fixa para o acumulado de 2009. Já a projeção para o reajuste da energia elétrica foi revisada para baixo.

De acordo com a ata divulgada nesta quinta-feira (7), o percentual de reajuste para a gasolina e o gás de botijão ficou em 0%, enquanto que, para a telefonia fixa, o reajuste ficou em 5%. As mesmas projeções haviam sido feitas também em janeiro, na primeira reunião do Copom no ano.

A projeção para o reajuste da energia elétrica cai desde janeiro deste ano. No primeiro mês do ano, o Copom aguardava um aumento de preços na ordem de 8,1% para 2009, enquanto que, no terceiro mês, a expectativa se reduziu para 7,6%. Já em abril, a previsão reduziu-se para 6,3%.

Preços administrados
Ainda segundo o Comitê, as projeções de reajuste para o conjunto de preços administrados para o acumulado de 2009 foram reduzidas de 5,5% em março para 5% em abril. Já para 2010, se encontra em 4,8%, assim como na reunião de março.

De acordo com o IBGE, esse conjunto de preços representou 29,56% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de março.

A projeção considera, entre outros, fatores sazonais, variações cambiais, inflação de preços livres e inflação medida pelo IGP (Índice Geral de Preços).

Copom
O Copom foi criado em junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa básica de juro. Até o final de 2005, as reuniões do colegiado aconteciam com frequência mensal, mas, a partir de 2006, passaram a ocorrer aproximadamente a cada 44 dias, totalizando oito reuniões ao ano.

O modelo adotado no Brasil é similar ao do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que tem no FOMC (Federal Open Market Committee) a centralização das decisões de política monetária, trazendo mais transparência ao processo decisório.

De acordo com o Banco Central, os objetivos do Copom são "implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". Vale lembrar que a taxa de juro fixada na reunião do colegiado é a meta para a Selic, que vigora no período até a próxima reunião do comitê.